A série que havia sido cancelada pela FOX que produziu as 3 primeiras temporadas, e foi um sucesso estrondoso e polêmico devido ao personagem da série ser o próprio Diabo. Mas não o Diabo em si o bíblico, mas sim a leitura de Neil Gaiman, desde o principio a série foi alvo de polêmicas e pedindo boicote, devido ao conteúdo distorcido de Gaiman em relação ao bíblico. Porém não foram por esses motivos que a série foi cancelada! Pós cancelamento a série foi salva pela Netflix, graças ao trabalho e mobilização dos fãs.
Sendo adaptada dos quadrinhos de Gaiman a série, da mesma forma que Gotham apresentam personagens mais humanizados com outras propostas e outras histórias, o que não significa que seja ruim, pelo contrário demonstra a qualidade que a série traz, mas fica naquele gosto de será que serão abordadas algumas histórias dos quadrinhos?
A temporada veio no formato da Netflix todos os episódios de uma vez, com apenas 10 episódios, com cada um tendo um acréscimo de 5 a 8 minutos, e o último episódio tendo 12 minutos a mais do que os episódios que eram transmitidos pela Fox, a série ficou muito mais concisa, não foge da dinâmica do vilão da semana, afinal ela ainda é uma série com trama policial, mas por fora corre o arco principal e tudo de maneira muito orgânica e construída, também é nítida a diferença da filmagem da série, seja em enquadramentos ou em focos, a mudança para a Netflix deu um Up para a série.
A trama gira pós os acontecimentos da 3ª temporada, um mês para ser mais preciso onde Chloe tirou férias com sua filha em um tour pela Europa para absorver tudo que havia passado na temporada passada… alguns pontos interessantes, é a primeira vez em que é citado o nome de Jesus na série (final do primeiro episódio da quarta temporada) o que acaba sendo uma coisa engraçada, pois a série nunca tratou da dinâmica Messiânica, mesmo com as presenças divinas de Amenediel, da Deusa da criação e do Deus Pai.
A temporada fica mais sombria, mais dramática e mais divertida, destaque para a atuação de Tom Ellis, que da tudo de si e entrega novamente um personagem denso emocionalmente, amargurado e com impulsos auto-destrutivos, a temporada termina com um gostinho de quero mais, algumas pontas soltas para uma possível 5ª temporada.
Caso ela venha a existir, gostaria muito de ver outras divindades como
Izanami, Susano, Loki, Tsukoyomi e Fenrir e alguns dos Perpétuos como a Morte, Destino e Sonho, que são recorrentes na minissérie. Ou até mesmo uma possível aparição de Constantine.
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