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Crítica: 3ª Temporada Stranger Things

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A nova temporada de Stranger Things estreou no dia 4 de Julho e já estamos ansiosos para uma 4ª temporada.

Com uma pegada que de inicio parece mais leve, a temporada não deixa nada a desejar quando o quesito é monstros e momentos que conseguem deixar o expectador apreensivo e vidrado na TV.

Com todas as nostalgias dos anos 80, como de praxe é possivel ver referencias de obras como Contos da Cripta, Monstros do armário, A Bolha, de De Volta para o Futuro, o Iluminado além da inclusão de um novo personagem do Arco do Hope que é basicamente a encarnação do Arnold Schwarzenegger em o Exterminador do Futuro, sem contar com a trilha sonora que nosso coração de idoso falta palpitar de emoção.

Há quem reclame que a divisão da temporada em tantos arcos deixou a série um pouco cansativa e enfadonha, eu pelo contrário achei necessário já que além da luta com o Mind Flayer, agora a trama mostra de forma mais enfática a guerra fria entre os EUA e Russia, usando isso como base científica para mostrar que o portal para o Mundo Invertido e os eventos que acontecem na série não acorrem apenas em Hawkins.

A possibilidade de ver novos personagens tendo uma participação maior é uma grata satisfação dentro da trama. Érica irmã de Lucas e Robin amiga de trabalho de Steve, não são meras coadjuvantes dentro de seu arco, pelo contrário trazem uma alivio cômico na medida, além de serem personagens chaves para o desenrolar de parte do enredo, sem contar a satisfação de ver o crescimento da amizade entre Max e Eleven.

O recrutamento do Mind Flayer para sua dominação tendo Billy como seu novo escolhido foi genial pois possibilitou a junção de todos os arcos além possibilitar a redenção do personagem que até então não era possível compreender a real razão de ele agir da forma como agia. Acho que deveria ser abordado mais sobre o que ocorre no mundo invertido, a origem do Mind Flayer, a mutações dos monstros e tudo mais, mas acredito que isso será pano pra próxima temporada.

A série como um todo mostra um amadurecimento dos personagens não apenas em seus relacionamentos mas em suas convicções o que permite que ela seja muito sombria e nos mostre que mesmo que o grupo use o ditado “amigos não mentem”, as vezes crescer seja também entender que os amigos tem seus universos particulares e que é necessário respeitar o espaço e pensamento do outro.

Particularmente eu achei essa temporada melhor que a segunda, mas confesso que tenho minhas ressalvas sobre o que pode vir a acontecer numa próxima temporada.

E você, qual sua opinião sobre o que nos aguarda nesse Universo de Stranger Things?

Amanda Andrade
Livros, cervejas e nerdices. Me segue no insta? @mandyavanna :)

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