Idealizada pelo mesmo produtor (Dick Wolf) do sucesso Law & Order SVU, Chicago Fire compõe parte da Franquia Chicago que engloba, além dos bravos bombeiros do batalhão 51, a inteligência da Policia em Chicago PD, os profissionais de saúde e emergências em Chicago Med e a ainda não tão conhecida no Brasil Chicago Justice, baseada no sistema jurídico.
Em sua 6ª temporada, Chicago Fire narra o cotidiano dos bombeiros e paramédicos que trabalham no Batalhão 51 do Corpo de Bombeiros de Chicago e curiosamente teve seu episódio piloto, com roteiro escrito pelos criadores Derek Haas e Michael Brandt, filmado num batalhão verídico em Chicago, situado na Avenida S. Blue Island 1360,entre as ruas 13 e Racine.
Sinopse:
Para bombeiros e paramédicos nenhuma tarefa é tão satisfatoriamente recompensadora e emocionante, quanto a sua própria. E a responsabilidade de ser um bombeiro inclui lidar sabiamente com a pressão da necessidade de realizar um trabalho de extremo risco, árduo e meticuloso, onde não pode haver erro pois, se houver, pode custar uma ou mais vidas, incluso a sua própria ou de seus parceiros.
E é assim que a série se inicia, em meio ao caos de uma tragédia com a equipe tendo que lidar com a morte de um companheiro devido a um erro na falta de ventilação no teto de uma casa incendiada, dividindo o batalhão na busca de culpados e redenção. Acrescente a isso os dramas pessoais comuns a qualquer pessoa, retratados de forma bastante convincente, e a personagens secundários com forte influência no andamento da trama geral, e temos uma série recheada de ação, drama e tensão que prende a atenção, mesmo para quem nem sabe do que se trata.
Resumo dos personagens e temporadas:
O protagonista Matthew Casey (Jesse Spencer, de House), líder do Caminhão 81, mostra-se num primeiro momento ‘certinho demais’ e sensato em cada decisão. Mas, com relacionamentos conturbados e mal resolvidos, Casey é o personagem com maiores reviravoltas em sua vida pessoal, que incluem prisões de pessoas próximas, e até uma inesperada vida política.
Já o Tenente Kelly Severide (Taylor Kinney) no 3º Esquadrão de Resgate, inicialmente atua como um contraponto quase vilão, já que sua volátil personalidade de ‘bad boy’ acaba interagindo de forma intensa e explosiva com o ‘bom moço’ Matt Casey nas primeiras temporadas, mas bem mais suave e harmonizada nas demais. Embora confuso e impetuoso de início, Kelly se torna um líder mais maduro e preparado para o seu cargo, aprendendo a lidar com seus conflitos pessoais sem que isso interfira em seu trabalho e no de sua equipe. Apesar de claramente ter uma relação tensa e repleta de mágoas com o pai, aos poucos Severide se mostra mais ‘família’ a partir da 2ª temporada, conquistando o público de vez.
No comando da equipe, está o chefe Wallace Boden (Eamonn Walker), um carismático porém firme bombeiro veterano que não mede esforços para manter sua equipe coesa, mesmo as custas de prejuízos pessoais e em sua própria carreira.
O Batalhão 51 conta ainda com a paramédica Gabriela Dawson (Monica Raymund), caracterizada por buscar independência a qualquer preço, o que acaba causando muitos problemas e perdas significativas em sua vida pessoal.
A frente da Ambulância 61, Gabby tem como parceira a bela e doce Sylvie Brett (Kara Kilmer), personagem que cresce no decorrer das temporadas, após substituir Leslie Shay (Laura Germann), num dos momentos mais emocionantes da série.
No Caminhão 81, Christopher Herrmann (David Eigenberg), sempre pronto a qualquer oportunidade de negócio mirabolante, é um pai de família que mora com os sogros, após perder sua casa graças a um péssimo investimento do tipo ‘marketing multinível”. Com o tempo, Herrmann se une a Gabby num novo negócio que acaba por ser o ponto de união da equipe em vários episódios, juntamente com o bombeiro Brian “Otis” Zvonecek (Yuri Sardarov), que ganhou o apelido graças ao hábito de checar elevadores durante as ocorrências.
Além deles, Joe Cruz (Joe Minoso), sempre na eterna friendzone, a bombeira Stella Kidd (Miranda Rae Mayo), e o divertido Randy McHolland (Christian Stolte), carinhosamente apelidado de Mouch pelos demais, pela junção das palavras em inglês para Homem (man) e sofá (couch), numa alusão a homem-sofá, em tradução mais livre para o português-br, completam o time, criando sozinhos tramas secundárias de peso e muito bem humoradas, com toques de acidez, ironia, sarcasmo e malícia.
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