By Enfim a breve participação do Mengão no mundial de League of Legends teve seu fim. Porém ficam alguns aprendizados para uma próxima etapa.
Analisando cada uma das cinco partidas do time, composto por:
Toplaner: Robo
Jungle: Shrimp
Mid: Goku
Adc: BrTT
Supp: Luci
Dentro dos jogos é possível notar diversas falhas, como mecânicas, visão, rotações, respostas, team fights dispersas.
Fica o Elogio a atuação de BrTT, Goku e Shrimp, os três foram bem sólidos durante o mundial, diferente de Robo e Luci, que mecanicamente estavam defasados, ou pouco atentos, e acabavam arriscando muito em agressividade. Essa famosa “emocionada”, vista em alguns flashs e hooks do Luci, os seus erros de mecânica com o campeão Pyke, além de expor ele para um abate limpo para o time inimigo, prejudicava seu próprio time, não apenas no gold, mas em diversas calls que viriam a seguir.
O irônico é que o Flamengo fez uma temporada focada na botlane, e no mundial o foco foi voltado para a toplane, tentando trazer o Robo a match ups que ele quis jogar, e estava bem atrás, a única vitória do Flamengo neste mundial foi quando eles deram a devida atenção a sua botlane, no jogo em que o BrTT teve seu principal campeão em jogo Draven!
E de fato o problema era a champion pool, que diversas vezes poderiam ter pickado algo menos carry no Top, talvez um Colosso/Tanque, talvez um Shen para uma resposta rápida de rotação, ou um Cho’gath para ter uma certeza de Snowball para o Robo.
Mas fica clara a discrepância entre os times brasileiros, com o restante do mundo, afinal mentalidade e pools, o Brasil é extremamente precário, onde alguns players se sobressaem sobre outros, e nessa rotatividade de times que foram pra região internacional com INTZ, Kabum e Flamengo, essa “experiência internacional” não se prova, nem em diversos bootcamps feitos na coréia, na realidade não adianta alguém ser top 1 do servidor coreano, e não agregar nada em sua mecânica, afinal ele pode ser muito bem carregado por alguns proplayers dessa região.
