Cinema

Pet Sematary: Os mortos devem permanecer assim

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Há um tempo as obras de Stephen King vem sendo adaptadas para cinema e series, onde as vezes ficam muito bons como: 1922, Carrie, Jogo perigoso, IT, O Iluminado ( embora eu não concorde com o último) e fiascos bem grandes como O nevoeiro e Sob a redoma. E esse ano foi realizada mais uma adaptação do autor: Pet Sematary ou como veio ao Brasil: cemitério dos bichos.
O filme é baseado no livro com o mesmo nome, onde é conhecido por ser uma das abras mais agoniantes de King.

Uma família se muda para um lugar mais “tranquilo” longe da cidade com o intuito de ter um pouco mais de paz, porém descobrem que dentro do seu terreno existe um cemitério onde são enterrados animais de estimação das pessoas da comunidade. Com o tempo, após a morte de Church, o gato da familia, Louis recebe a proposta de seu vizinho de enterrar seu gato em um lugar um pouco mais afastado do cemitério, sendo que no dia seguinte o gato que estava morto a pouco tempo aparece vivo,porém um pouco diferente do habitual.
A história começa a se desenvolver mais quando devido ao acidente, sua filha morre e ele resolve fazer o mesmo com ela, na esperança de ter alguns momentos com sua filha.

O filme tá longe de ser uma obra prima do terror, mas cumpre exatamente o que promete. A obra começa com a imersão do expectador ao ambiente e personagens, além das explicações do motivo da terra ser podre e reportagens de que aquilo não é tão novo no local, o que ajuda bastante a nos convencer sobre a real situação do que está ocorrendo ali. As cenas de diálogo entre os pais e a menina Ellie são bem interessantes pois nos coloca em xeque questionamentos morais como: Se fosse você no lugar do pai, mesmo sabendo das possíveis consequências, não faria o mesmo?

o Filme vai gerando um campo de tensão ao redor de nós que, a medida que o filme vai se desenrolando pro final ,a agonia de ver os ocorridos aumentam. MAS ATENÇÃO: quem for ir assistir o filme com o intuito de levar sustos igual em filmes tipo Invocação do mal e afins, é capaz que se sinta um pouco frustrado, pois ao meu ver, o que o diretor quis fazer aqui foi tentar aproximar ao máximo a realidade do livro a adaptação no cinema.

E eu como fã de carteirinha do King me supreendi bastante com o que eles conseguiram fazer ali.

Amanda Andrade
Livros, cervejas e nerdices. Me segue no insta? @mandyavanna :)

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