Partindo do ponto que series médicas fazem sucesso como House, Grey Anatomy, Chicago Med; The Good Doctor já começa largando na frente no sentido de chamar atenção do público, mas o que a diferencia dos demais para se manter cativante durante seus 18 episódios?
A série começa apresentando seu personagem principal: Doutor Shaun Murphy (Freddie Highmore – Bates Motel) que é autista e tem a síndrome de Savant começando na sua residência no hospital em que seu mentor Dr. Aaron Glassman (Richard Schiff – Nos Bastidores do Poder) é o presidente. Sua residência é na parte mais prestigiada desse hospital, a ala cirúrgica, com ele estão: a Dra. Claire Browne (Antonia Thomas – Lovesick) e o Dr. Jared Kalu (Chuku Modu) e o supervisor dessa área é o Dr. Neil Melendez (Nicholas Gonzalez).
Em muitos momentos a série retrata a dificuldade de Shaun em lidar com seus colegas e principalmente com seus pacientes, mas sempre mostrando sua capacidade intelectual acima da média, mas sem deixar de lado as histórias por traz de cada personagem durante seus episódios ao longo da temporada e aquelas situações que sempre nos perguntamos:” O que iria fazer o seu lugar?” ou “Como reagir nessa situação?”.
O diferencial dela é justamente mostrar como todos nós temos nossas próprias dificuldades em nos relacionar com outras pessoas e como a nossa diferença pode nos ajudar a crescer e evoluir.
Somando as boas atuações do núcleo principal da série, o ambiente cheio de emoções em um hospital e as histórias que cada paciente mostrado carrega, The good doctor é uma ótima série para se assistir com alguém ou mesmo sozinho e te faz refletir principalmente na sua relação com outras pessoas.